Os pombos são aves que, por se proliferam facilmente em ambientes urbanos, podem ser classificados como pragas, pois são transmissores de diversas doenças.
Eles podem ser vetores, ainda, de outra praga: o piolho de pombo. Apesar de ter este nome, esse ácaro hematófago, que pode medir até 1 mm, infesta outras aves domésticas e, até mesmo, selvagens. Pode, ainda, alimentar-se de outros animais, inclusive de humanos.
Nas aves, esses ácaros podem causar coceiras, danos na plumagem, anemia, redução na produção de ovos, perda de peso e até mesmo a morte.
Já nos humanos, o efeito de sua picada é parecido com a de mosquitos e de outros insetos: pequenas lesões que causam coceira e vermelhidão na pele.
As lesões geralmente são únicas, em casos menos comuns podem aparecer disseminadas por todo o corpo. Não há transmissão de doenças infecciosas ou grave, mas a picada causa bastante incômodo, principalmente nas crianças. Em alguns casos o piolho de pombo pode ficar na pele, mas é mais comum ele picar a pessoa e sair.
A coloração deste ácaro varia de acinzentado para vermelho após a ingestão de sangue.
A disseminação do piolho pode ocorrer de formas bem simples. Se um pombo pousa na sacada de um apartamento, na laje de um prédio, ou em uma janela, caso esteja contaminado com o ácaro, este pode migrar da ave para o ambiente, onde pode estabelecer ninhos e colônias. Se existir algum animal de estimação, principalmente se for alguma ave, o ácaro pode já usá-lo como fonte de alimentação.
A falta de conhecimento sobre a enfermidade e a semelhança com a picada de outros insetos contribuem para a ausência do registro e diagnóstico da doença no país.
É preciso buscar a orientação específica de um dermatologista para o tratamento adequado da doença, pois varia de pessoa para pessoa.
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Espécies mais comuns
Dermanyssus gallinae
A espécie mais comum de piolho de pombo é a Dermanyssus gallinae e pode ser encontrada no hospedeiro apenas a noite, quando está se alimentando.
Nas aves, é vetor de inúmeras infecções como salmonelose, febre tifóide aviária, encefalite viral, doença de Newcastle e varicela aviária.
Em humanos, os sintomas são cutâneos, causando dermatite autolimitada e que regride espontaneamente. Ainda assim, a depender do diagnóstico do médico dermatologista, podem ser feitos tratamentos sintomáticos com corticoides tópicos e anti-histamínicos.
Ornithonyssus sylviarum
Esta espécie é característica das regiões temperadas, por isto, também é denominada de ácaro do norte ou ácaro da pena.
É uma praga bastante séria para a avicultura de postura.
O ácaro forma colônias no ventre e ao redor da cloaca da ave, deixando escurecidas as penas desta região, conferindo um aspecto de sujo aos animais.
As aves infestadas apresentam-se estressadas, com perda de peso e queda de produção de ovos. Podem, ainda, ser acometidas por doenças secundárias, como anemia, chegando, às vezes, até a morte.
As populações deste piolho crescem rapidamente e na ausência de seus hospedeiros ainda conseguem viver pouco mais de seis semanas.
Quando o hospedeiro apresenta um grau de infestação muito elevado, o piolho é encontrado nas fezes e nos ovos das aves, podendo, assim, infectar pessoas, causando dermatites.
Para o extermínio desta praga é necessário não só o tratamento do ambiente, mas, também, o tratamento das aves.
Ornithonyssus bursa
Conhecida como piolho de galinha, ou ácaro tropical da galinha, esta espécie se distribui pelas regiões tropicais e subtropicais. Causa irritação e anemia, podendo determinar a morte tanto de aves adultas quanto de filhotes. Em grandes infestações, as galinhas em choco podem até mesmo abandonar os ninhos.
Manutenção e Prevenção
Os cuidados de prevenção ao piolho de pombo são os cuidados para evitar o aparecimento e a proliferação dos pombos:
- Evite o contato com pombos;
- Não alimente estas aves;
- Crie barreiras para evitar sua instalação;
- Retire os ninhos que encontrar;
- Limpe e desinfete os lugares que os pombos costumam se abrigar, adequadamente protegido com luvas e máscara;
- Não deixe água e restos de comida expostos;
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